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quinta-feira, 28 de abril de 2011

Good luck sister!

 Há dois meses disse aos "restos" de uma pessoa que ela seria sempre muito mais que as etiquetas que lhe colavam na testa e que faziam com que lhe cuspissem na cara. Hoje chamou-me, mandou que me chamassem, cobriu-me de beijos e disse-me adeus!... Ainda estou a explodir por achar que há vidas que valem!... Good luck sister!

© Mário Rodrigues - 2011

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

E um dia... Um dia veio a testosterona!...


Estava eu com o pupilo de pé à beira do mar a olhar as ondas, lado a lado, numa amena cavaqueira quando...
...
"...pai, isto este ano está demais!"
"Pois está! O mar está muito mais parado que os outros anos!"
...
"Não pai!... As mulheres!... Este ano isto está cravado delas e... giras... e... boas...!"
...
"...Ahah!... Epá!... Yap!...; elas já andam aí há muito tempo!... Tu é que só as estás a ver agora!..."
...
"...Ahah!... Epá!... Yap!......"
...


© Mário Rodrigues - 2010

domingo, 18 de julho de 2010

Resposta de Cybe a Aviãozinho de papel...

Este, é um texto publicado pelo meu amigo CybeRider em "O primeiro voo do albatroz", em resposta ao meu anterior. A importância e o valor humano e sentimental dele, exige que eu lhe preste honra, publicando-o aqui no Recanto. Entendo que estes dois textos, o meu e posteriormente o dele, em conjunto formam uma grande interrogação à existência do homem.


"Ao Mário Rodrigues que encontrou um aviãozinho de papel


Um dia peguei nele e deixei-o sozinho no meio do mundo.


Já não havia a minha força a embalá-lo e a subtraí-lo à chuva. Voltei para as coisas, simples, pequenas e fugazes, como penugem, a recordar-me que todo o significado da minha vida estava ali para trás, a cada metro de cada quilómetro que ia somando a noite à distância, se pudesse ter olhado para trás já não o veria, nem conseguiria prosseguir. O caminho árduo que conduzia ao meu destino embaciava-se agora com frequência. Finalmente parei, a uma distância que, por segurança, já tornava difícil o retorno. Parei, esfrangalhado.


Foi assim que ele abriu as asas e voou, pela primeira vez. Foi dos dias mais tristes da minha vida, e no entanto a felicidade teria mais lógica, a irracionalidade é por definição inexplicável. Ainda sinto que fui eu quem o empurrou do penhasco, embora todos me digam que não, que aquele acto de pura loucura foi o que havia a fazer, que isso era o bem, a norma, afinal . As asas, essas, eram só dele. A fé no seu voo terá sido minha, minha... Que nem sou um homem de fé. Onde arranjei a coragem? E se ele, a meus olhos implume, não tivesse conseguido? Que tremenda imprudência! A única, a fundamental. Todas as outras são brincadeiras a comparar com aquela cedência que cumpri sem reflectir. Se reflectisse ele não voaria, talvez nunca, e um dia já não saberia voar sozinho.


Mudou-se o centro do universo, que antes via agarrado ao meu umbigo, mas agora só posso imaginar. As primaveras deixaram de ser só uma vez por ano, mas os invernos também. No entanto recordo que também eu abri um dia as minhas asas frágeis e me atirei desse penhasco, esfrangalhando, como compreendo agora, tudo e todos.


É a sina de quem não conseguiu transformar o mundo num lugar seu, de quem se limitou a construir um pequeno quadrado inóspito e dependente. Culpei-me, naquela paragem forçada, por cada passo mais imprudente e por cada decisão mais conformista e inerte. Se, se, se... Tantos ses que me davam a possibilidade daquela partida precoce poder ter sido adiada, e todos a colocarem-me no cerne daquela consequência. Nenhum sofrimento por antecipação que me tenha ocorrido me aliviou sequer um pouco do peso que, embora não se compreenda, acaba por se carregar, porque deriva de termos falhado na conquista suficiente do reino onde a nossa lei seria a medida da protecção que queremos para o nosso clã, que entregamos assim aos verdadeiros senhores do universo, e às suas questionáveis leis, que nos submetem também a nós.


Compreendo que é essa vassalagem que me consome, como nem consumiu Abraão ao entregar o seu filho a um deus. É uma troca injusta porque nada tenho a pedir que me sirva, nem protecção divina que houvesse, porque toda a que quero é só para ele, nada justifica tamanho desequilíbrio. Naquele momento entreguei ao incerto o somatório de tudo o que fui e a continuidade que justificará, para o bem ou para o mal, o pó em que me tornarei.


Passa um ano e outro, cada um não me apazigua a saudade que sinto de cada vez que ele inicia um novo percurso, ainda no momento da partida; nem o temor do momento em que o vejo tentar cada nova aterragem por que anseio, ainda bambaleante, depois de cada longa permanência perscrutando o céu infinito, que apenas adivinho.


Voltando ao ponto de partida, é a penugem que já não consigo olhar. Tudo permanece como que a aguardar que o tempo se inverta e que ele volte para brincar com as quinquilharias desvalidas que para mim são autênticos tesouros, fechados naquela arca, que chegou a ser um quarto, agora mero poleiro, de onde desejo, com frequência, perder a chave de vez.


A esperança que resta é de que a sua liberdade, que muito me apraz, lhe dê, a ele ou aos descendentes, a possibilidade de zelar melhor pelos seus e pelo seu universo, para que não tenha de abandonar um dia no meio do mundo alguém que seja parte integrante de si. Mas sei que peço o inexequível.


Sendo essa provação absoluta e incontornável, sei que no dia da dele, esteja eu morto ou vivo, também assim me realizo.


© CybeRider - 2010"

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Aviãozinho de papel...


Apesar de muitas vezes o procurar no meio dos outros discos para ouvir, não era o caso de hoje. A Jukebox estava em modo aleatório e a música anterior tinha sido Led Zeppelin. Estava a cantar Antony and the Johnsons e eu estava a arrumar um monte de papeis que pediam organização há já alguns tempos... No meio da papelada, apareceu-me um aviãozinho de papel. Uma folha de caderno pintada com lápis de cera às riscas e quadrados de muitas cores... Peguei nele e abri-lhe as asas, no interior tem escrito...
"FELIZ DIA DO PAI"
Suou-me como se fosse um grito...
...Sem qualquer controle saltam-me lágrimas dos olhos! Choro quase compulsivamente! Penso que...parece que sou parvo!... Tenho os meus filhos na sala do lado, autores desse mesmo avião, saudáveis e felizes e choro porquê?... Depressa descubro que choro só porque gosto deles e sei que um dia terei saudades deles, por qualquer razão normal das nossas existências. Nesse dia, decerto que lamentaria não ter guardado este aviãozinho de papel feito de uma velha folha de caderno e pintada a lápis de cera... Assalta-me a mente um pensamento! Os meus pais, saudáveis e felizes que estão, terão com eles algum aviãozinho de papel que um dia eu tenha feito? Porque saudades eu sei que eles têm, seja por horas ou dias como eu, mas...
...está a cantar a Lina Avellaneda; um belo tango...como a vida...

© Mário Rodrigues - 2010

sábado, 3 de julho de 2010

O problema é que...


O problema é que tu sorris-me e eu gosto!

Realmente, barbeei-me antes do duche, perfumei-me e vesti uma roupita "janota", preparei-me e saí quando o cão me veio "cumprimentar", e sujou-me todo e deixou-me cheio de pelo e "smell"!
Realmente, encravei-me no meio do trânsito e cheguei atrasado!
Realmente, perdi o "post-it" onde escrevi o local do encontro!
Realmente, quando cheguei ao carro tinha dois pneus furados!
Realmente, está um gelo e parece que as unhas me vão cair!
Realmente, a fazer a barba cortei-me, já sujei duas camisas e ainda está a sangrar!
Realmente, não "engoli o sapo" e por um murro na mesa perdi um bom negócio!
...
O problema é que tu sorris-me e eu gosto!
Vamos ser felizes e ter um pequeno rebanho!... Eu aposto!

Realmente, está montes de gente desempregada!
Realmente, o 25 de Abril podia ter sido melhor!
Realmente, as guerras são sempre uma enorme estupidez!
Realmente, o dez de Junho e o cinco de Outubro são relativos!
Realmente, no autocarro roubaram-me a carteira, mas que hei-de eu fazer!
Realmente, desde o dia que nascemos que sabemos que vamos morrer!
Realmente, já nem ligo às calúnias, promessas e pisadelas!
...
O problema é que tu sorris-me e eu gosto!
Vamos ser felizes e ter um belo rebanho!... Eu aposto!

Realmente, armo-me em mau e faço birra, ainda que isso seja parvo!
Realmente, eu sei que hoje vens tarde, mas já estou a olhar para a porta!
Realmente, acho que aquela árvore está no lugar errado porque faz sombra à minha toalha!
Realmente, por vezes acho que tudo o que é chatice cai-me em cima!
Realmente, estas coisas podiam-me chatear, aborrecer e fazer infeliz!
Realmente, não ignoro estas coisas todas que me esbarram no nariz!
...
O problema é que tu sorris-me e eu gosto!
Vamos ser felizes e ter um enorme rebanho!... Eu aposto!


© Mário Rodrigues - 2010

terça-feira, 15 de junho de 2010

Chamei-lhe felicidade...


Num olhar descuidado vi...uma pluma pelo ar...ia embalada por uma brisa, numa leveza sublime...quase translúcida, no entanto promete ser breve a sua vida, se os elementos mais brisa não providenciarem...

Chamei-lhe felicidade...

A minha felicidade está agora dançando nos olhos dos meus amores! Meus filhos e sua mãe são como o oceano de estrelas no cosmos da minha existência ansiando pela madrugada em que brotam os botões das flores da alegria...cobrindo-me de beijos de amor!...

A felicidade é servida em pequenas doses!...cumpre-nos a missão de lhe prolongar a duração e o prazer...

No entanto, cautela...seria triste não lhe reconhecer o aroma...


© Mário Rodrigues - 2010

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Vivas! Hoje é dia de festa!

Hoje é um dia grande no meu bosque. Chegaram uns distintos habitantes que há muito eram aguardados. Envergonhadamente espreitavam por entre todos os aparatos que lhes garantiram que uma viagem de alguns milhares de quilómetros, lhes não deixava marcas. Chegadas e dadas as boas vindas, foram colocadas em terra rica e húmida, num local resguardado de quarentena. São ainda pequeninas, mas são muito bonitas.

Sequoiadendron giganteum - Sequóia Gigante
Taxodium distichum - Cipreste de Folha Caduca
Picea pungens - Abeto Azul

© Mário Rodrigues - 2010

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

O prazer de me sentir bem-vindo...

Se existem coisas que me deixam cheio de satisfação, é o facto de me sentir bem-vindo!

Hoje, fui a dois clientes, ao hospital (trabalho), ao banco, ao restaurante onde almocei com um amigo, a um café, beber o cafezinho e depois a uma taberna de um amigo "filosofo", e reparo agora, que em todos os locais fui recebido entusiasticamente e com agrado! Possivelmente é acidental... Gostaria de julgar que não!

© Mário Rodrigues - 2010

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Toco de oliveira velha...

Era cedo, bastante cedo. Geralmente acordo muito cedo, o que, quando por lá estou, me possibilita um prazer que tenho dificuldade em descrever.
Sente-se uma frescura de fim de madrugada, o sol, ainda se passeia pelo leste, e dele vislumbro uma nuvem difusa de claridade que traz com ela a promessa dos primeiros raios...
O silêncio do vale é guarnecido com o cantar do ribeiro. Os insectos, parecem ainda não existir. Os pássaros, esses, poucos dão o ar da sua graça!
Os primeiros raios, ao surgirem no cume, trazem despertares aos animais. Sentem-se acordar.
Havia já meia hora, que estava sentado num "toco" de uma oliveira velha, que cortei há algum tempo. É um local privilegiado. Naquele local, sentado com as pernas penduradas, abandono-me. Quando me lá sento, é para lá ficar... Aquele local não pode ser profanado. O vale, escancara-se numa escarpa quase abrupta de uns cem metros a meus pés. De oriente, chega o sol, preguiçoso!
Os primeiros raios, ao surgirem no cume, trazem consigo o início do espectáculo. Os actores já lá estavam; à espera!
Num perfeito acto de natalidade, a montanha deixa que nasça das suas entranhas um vapor matinal que com a chegada dos primeiros raios de sol, e com as correntes térmicas ascendentes por eles provocadas, caminham pela encosta acima como se fossem enormes lençóis alvos... Chegados ao cume, encontram os outros, os de sul e os de oeste, e juntos ascendem nos céus, na qualidade de enormes e lindas nuvens brancas.
Por estas horas, já os melros se divertem nos seus saltos e assobios extraordinários. O pica-pau, lindo no seu negro e escarlate, esconde-se. Esconde-se sempre. Levei algum tempo até ser contemplado com a sua imagem. Soberba! Os esquilos, dormem.

Eu, sinto-me como de fosse uma pedra daquela montanha. Assim como estou, encaixo na perfeição naquele quadro.

A vida do ser humano, pode ser muito simplesmente bela e justificada...

© Mário Rodrigues - 2009

terça-feira, 29 de setembro de 2009

E neste momento em que as lágrimas me visitam...

E neste momento em que as lágrimas me visitam...

...Pois eu vos digo, a vós que tão bem me compreendeis e que testemunhais a minha alegria e felicidade; como a recuperaria eu?
Como, se um dia dos meus filhos fosse privado, se do cheiro e dos braços da mãe deles não tivesse notícias, se dos afagos dos meus pais fosse arrancado? Dizei-me, dizei-me como recuperaria eu a vida?

© Mário Rodrigues - 2009

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Definitivamente, Deus depois do sétimo dia, fez o “Tobom”...

Seria com certeza uma boa viagem. Foi preparada como tantas outras, à pressa.

Chegado, beijos e mais beijos, “então como estão todos? Estão enormes os rapazes! Eles é que nos fazem velhos!”, nunca percebi o significado desta frase, mas também é verdade que a acho parva, e logo, nunca lhe dispensei muita atenção. Havia figos secos em tabuleiros espalhados sob as árvores do quintal, as vespas e as abelhas iam petiscando no melaço dos ditos. Os meus calções eram de um tecido meio acastanhado, aos quadrados, enormes, tinham dois suspensórios, mas como um não tinha botão, andava pendurado. As quedas provocadas por pisar o dito nas correrias foram bastantes, e rapidamente me levantava e continuava a correr ainda a chorar com as pedras cravadas nos joelhos.

Naqueles tempos havia uma coisa que, só por ela já valia a pena viver e adormecer rapidamente para que outro dia trouxesse uma nova possibilidade. Deleitava-me verdadeiramente, era maravilhoso, extraordinário, espectacular... e então se fosse acompanhado com umas batatitas fritas e um ovinho estrelado... Ai...! Nem é bom pensar! Aquele cheiro, aquele sabor... Definitivamente, Deus depois do sétimo dia, fez o “Tobom”!

A família era humilde, de dedicação e esforço reconhecido. Das férias grandes, alguns dias eram passados por lá. Sempre me senti muito bem por aqueles sítios. Naquele ano, fui abençoado com uma verdadeira chuva de maná no deserto. Sem entender porquê, principalmente porque nem me interrogava, o meu suculento” Tobom”, fazia-me visitas diárias, e chegava a trazer umas colegas, as salsichas, extraordinário! Na terça-feira à noite, já na cama, constatava que já tinha comido quatro vezes, e se a sorte me continuasse a bafejar, teria mais seis maravilhosos repastos de “Tobom”...

Não sei se a minha mãe, não terá estado por detrás daquele milagre da gastronomia dos pobres... Certo é, que desde então, até aos dias de hoje, o pensamento traz-me directamente dos neurónios para a língua e para o nariz, aquele abominável cheiro e sabor que, desde então, me consegue indispor... digamos, gástricamente...


© Mário Rodrigues - 2009

terça-feira, 21 de julho de 2009

O insubestimavel prazer de observar…

Hoje, sem compreender exactamente porque, acordei!
Acordei muito antes, do despertador que normalmente já costuma tocar depois de eu acordar. O dia ainda não tinha “nascido”. Olhei em redor… e reparei que, com a pouca luz que existia no quarto, observei a minha companheira de “guerra”, de um modo que me não lembro de alguma vez ter feito; meramente biológico. Realmente, a vida é uma grande maravilha. Dormia suave e silenciosamente, aquele complexo bioquímico, organizado numa verdadeira prova de mestria inimitável. Levantei-me e fui até uma janela que abri… Um ar fresco e rico em oxigénio, inundou-me os pulmões de assalto de um modo que quase me provocou dor… O silêncio da manhã e o espectáculo de ver um dia nascer, é-me muito agradável. Mesmo muito. Utilizo-o muitas vezes na sequência de dias menos fáceis. Pergunto-me a mim mesmo, quanta sorte tenho em estar a assistir a um espectáculo, que apesar de se repetir diariamente, raramente reparo como é belo, e tão raramente usufruo da energia inigualável que ele me proporciona. Apesar da minha existência, ser completamente indiferente a ele mesmo, (o nascer do dia).
Ao sair de casa, vi uma minúscula flor violeta de quatro pétalas, que seria capaz de jurar que não existia numa pequena racha do muro de pedra. Aliás, nem tinha reparado bem que o muro era daquelas pedras; grandes. Aquele muro é um enorme habitat. Aquele muro… é o universo de muitos seres… Como será o “muro” que alberga o habitat de seres dos quais eu faço parte, visto pelos olhos do transeunte que acorda cedo e repara num mero muro de pedra?

© Mário Rodrigues - 2009

sexta-feira, 3 de julho de 2009

20 anos de casamento podem ser muito bons...

Naquela manhã, ela decidiu, não prender o cabelo. Naquela manhã, ele repousou demoradamente um olhar terno, sobre ela. Naquela manhã, ela ouvia “Osvaldo Requena”. Naquela manhã, ele sorria uma melodia. Naquela manhã, ela vestia rosa romã. Naquela manhã, ele disse-lhe baixinho:
-Cheiras a rosas!
Naquela manhã, ela ouviu o "chilrear" das águas do ribeiro. Naquela manhã, ele abandonou-se e leu-lhe os movimentos… Naquela manhã, ela desejou-o como nunca… Naquela manhã, ela pareceu-lhe decidida e apaixonada pelo facto de ser mulher. Naquela manhã, ela sentiu-se olhada… Naquela manhã! Naquela manhã, desvendaram-se… Naquela manhã, amaram-se… Naquela manhã… Naquela manhã, foram muito felizes…

© Mário Rodrigues - 2009

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