…O que procuram, não é amor; assim como o que tinham antes também, já o não era!...
O amor não é coisa que se procure, ou que se compre, apesar de muitos o entenderem dessa maneira.
As pessoas, e infelizmente não estou só a falar dos, “teenager inconsientes”, têm medo de olhar para o seu interior, talvez porque possam não gostar do que vêm. Não param, não fazem “intervalos”, não reflectem, não ponderam… e sinceramente acho que não vivem… apenas correm atrás de um, “dar nas vistas”, que chega a ser inconsciente.
Um amor, um filho, um amigo… e outros marcos das nossas vidas, são únicos, e contendo-nos, contêm-nos. Jamais um, ocupa o “espaço” de outro, são muito poucos, irrepetíveis, insubstituíveis, são pedaços (muito grandes de nós) … e esses devemos lutar por mente-los e aumenta-los, se os perdemos; perdemos pedaços de nós, pedaços tão grandes, que podem por em risco a nossa identidade e a nossa vida…
© Mário Rodrigues - 2009
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
1 comentário:
…Escrevo, principalmente, por falta de espaço dentro de mim para tantas emoções e tão grandes, para mim. Nos comentários, fico com a sensação de que os pingos de emoção que transbordo, caiem em "terras fecundas" e coadjuvam o nascimento de novas emoções, produzem opiniões, contra pontos e desafios… E isso, isso é “geleia real”, para as nossas vidas…
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Mário, este tema é de facto de uma pertinência atroz. Custa ver a facilidade com que se troca de sentimentos como quem troca de camisa. Acabou-se a análise às relações, ficando apenas a última foto do último momento. Não sei se por amnésia, tem-se perdido a capacidade de avaliar o peso que um relacionamento tem na formação do que somos, passou a encara-se a mudança como uma forma de renascer que, estou em crer, nunca o é.
ResponderEliminarConcordo em absoluto com a degradação que apontas. Só a manutenção dos sentimentos profundos -com o empenho e luta por ultrapassar os sabores a amargo que possam surgir- nos permitem manter a nossa identidade.
Abraço!