sexta-feira, 23 de julho de 2010

Para mi niña Lita del Carmo



Já a feiticeira Lua espreitava quando de ventre de mãe "jorraste". Senti-te a chegada no clamor da vitória...

Qual gata independente dengosa exibes teus olhos negros de menina
Águas fartas selvagens caídas, teus negros cabelos, fios de vida e de força

Mi niña...mi niña...

Rio de esperança, irreverência pura
Firmamento de estrela das noites de Sol

Em ti trina cordas de aço às mãos de...um alegre cigano
Não deixes que de teus olhos saia a alegria

Rosto pleno, toque veludo, morena cor
Não deixes que de teu corpo saia a primavera

Não deixes que jamais me não lembre o que sentia

Mi niña...mi niña mia...
Mi niña...mi vida...

© Mário Rodrigues - 2010

5 comentários:

taniah disse...

que belo poema de amor e virtude... de garra. de paixão. adorei!!

Mário Rodrigues disse...

Olá Taniah!

Como sabes, os filhos desejados e queridos, são grandes "nacos" das nossas existências... Muitas vezes não é fácil olhá-los do ponto de vista estritamente humano!...
Mas... O que é estritamente humano?

Beijos Taniah

Fá menor disse...

Mui bonito!
:)

Bjins

CybeRider disse...

O amor é lindo!

Abraço

Mário Rodrigues disse...

Eu sei que tu sabes que sim. Assim como tusabes que eu sei, também, que sim...

Abracinho

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