domingo, 31 de maio de 2009
A sociedade em camadas...
©Mário Rodrigues
sábado, 30 de maio de 2009
O inferno
Autor: Italo Calvino in "As Cidades Invisíveis"
Acasalamento...
As mulheres poderiam ser só as donas do mundo...
Correndo o risco de abrir uma "pandorice", acho que as mulheres são as verdadeiras inventoras do machismo. Devo, obrigatoriamente, abrir as excepções honrosas às mulheres que lutam pelo contrário, têm a minha sincera admiração e solidariedade. Mas são poucas.
Poderá não ter nada a ver com o assunto, mas apetece-me chamar cobardes, assassinos, estúpidos, miseráveis e outras coisas (de momento sé me estou a lembrar de mimos), aos palhaços que levantam a mão a uma mulher, quanto mais se as agredirem...
sexta-feira, 29 de maio de 2009
Sapiens? 2
Sapiens?
Divertimentos secretos...
Lembrei-me de uma provável estupidez; Os cães mordem nos estranhos, os gatos nos donos. Os homens não, mas também, ou antes pelo contrário.
E posso ainda...
Este é o último dia do...
quinta-feira, 28 de maio de 2009
A Dama desceu ao bloco...
Hoje, vou fazer uso pleno do meu egocentrismo. Sinto-me... Não vale a pena.
Tudo corria na aparente normalidade rotineira: bom clima, bom texto, escrita porreira, Marillion ainda com direito a Fish... E então, começa a descompensar. E, e, e... Instala-se o caos, sincronizado e normal para o caso. Pressente-se a presença da... dama negra, flutuando... Os movimentos tornam-se perpétuos e, estranhamente, retardados.
Sem qualquer pudor, arranca-nos das mãos o seu tributo. Nunca hei de estar preparado para a desvida... Hoje, não me apetece chamar-lhe outra coisa.
Depois, a cruel trova do… “Hora do óbito: onze horas e trinta e sete minutos do di…”
Merda. Saí de uma hora de duche… Outra vez.
Estes anos de contacto com sofrimento rebentam com qualquer um.
Talvez já volte…
quarta-feira, 27 de maio de 2009
O pecado...
segunda-feira, 25 de maio de 2009
Escorre
© Mário Rodrigues - 2009
Dias úteis...
Antes de mais, tenho a dizer que, tal como no meu caso, não são raras as vezes em que um ansiolítico faz parte da ceia de domingo.
Adoro trabalhar, desde que esse trabalho seja útil de alguma forma e para alguém. Caso contrário, limito-me a arrastar-me pelo mundo para garantir a sopa, minha e da família.
Gosto de pensar, de inventar, de suar, de ajudar, etc. Eu… não gosto de cavar; gosto, sim, de ver as flores crescerem. Não gosto de "alombar", mas aprecio da "narta" que proporciona momentos com os amigos e a família, a dissertar sobre uma… qualquer.
Mas fiquei a pensar no termo "dias úteis".
Será que os dias que mais prazer me dão são inúteis?
© Mário Rodrigues - 2009
domingo, 24 de maio de 2009
Omeletas sem ovos...
Querer fazer omeletas sem ovos já é sinal de alguma loucura, mas matar as galinhas é coisa de gente totalmente doida.
Ah! Ok, foram eleitos… então está bem…
quarta-feira, 13 de maio de 2009
- Quem? Chulo, parasita! O que é que pagar, tem a ver com receber?
Hoje, o dia tem sido angustiantemente melancólico.
Sinto-me defraudado e enxovalhado pelos governantes do país onde nasci, cresci, amo e luto para que seja um pouco melhor.
Entre ouvir Red House Painters e… Não é hoje que vou prescindir do meu bálsamo da alma. Ai, Rodrigo Leão…, se soubesses…
Quero, neste momento, afirmar aqui, como quem deseja dizer algo para todos ouvirem, até mesmo aqueles que põem algodão, tampões e tudo o mais nos ouvidos, para que não lhes cheguem os brados dos que gritam:
Os portugueses não têm os governantes que merecem!
Os portugueses, ainda que tenham, em grande parte, o espírito de ovelha que segue na fila sem grande protesto, são, na sua maioria, gente de boa-fé. Analfabetos, iletrados, letrados e tudo o mais, merecemos, acima de tudo, ser tratados com respeito por aqueles que sustentamos, não apenas no corpo, mas também na alma, no ego, nos vícios, nos desperdícios e até nos chicotes que nos chicoteiam.
A cultura de vir permanentemente tirar "trigo" do celeiro para o qual não só não contribuem, mas que também incendeiam, enquanto espancam e matam os escravos que se arrastam na seara para mantê-lo com alguma coisa...
Esta política de cobrança de impostos, compulsivamente, terá e tem a sua justificação. Mas quem a impõe não tem a menor legitimidade moral para o fazer. Quem leva dois e três anos a pagar, quando paga, não tem absolutamente nenhuma legitimidade para cobrar, coimar, julgar e punir aqueles que, mesmo deixando de comer e permitindo que os filhos lhes morram nos braços de fome, ainda assim conseguem pagar os impostos resultantes das facturas que emitiram para um "Estado" que nunca as pagou.
Isto, realmente, é muito grave. Mas há algo ainda mais grave.
Depois de nos comprometermos a cumprir planos para pagar o que não devíamos pagar — impostos pelo… falta-me a palavra, apesar de o meu vocabulário não ser exatamente curto ou limitado… — e, efetivamente, cumprindo-os, recebemos, em tom de "vamos dar cabo desses… todos", a notícia, enviada por correio registado e mais não sei o quê, de que… pois; era, mas agora já não é.
Despe a roupa e vai-te prostituir, que agora quero tudo de uma vez e rápido.
— "Ah, e tal, não recebi!"
— "Quem? Chulo, parasita! O que é que pagar tem a ver com receber?"
© Mário Rodrigues - 2009
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