sábado, 22 de dezembro de 2012

The Day After...

Felizmente não o foi e a ser não o deveríamos saber.
No entanto, será uma óptima desculpa para recomeçarmos. Dada a época festiva em que nos encontramos, até isso poderá ser um pequeno alavancamento para, não mais uma vez, negarmo-nos o direito, o dever e o prazer de renascermos. Podemos fazer renascer um olhar mais meigo, um sorriso mais aberto, um "Bom-dia" mais verdadeiro; poderemos mesmo, não obstante as agruras que nos marcam, fortalecer os olhares "horizontais" em detrimento dos "superiores" e reequacionarmos as nossas definições de felicidade, de satisfação e de realização.
Se a nossa vida está uma "merda", a sua manutenção é-nos prejudicial, penosa, frustrante e, eventualmente, tivesse ela terminado mesmo com o fim do mundo. Teria a profecia dos perdidos, nos bafejado, os incapazes, com o conforto de um fim predestinado por terceiros e em que nada teríamos culpa alguma, tornando-nos nas vítimas prefeitas.
Se a nossa vida está uma "merda", e a sua manutenção é-nos prejudicial, penosa e frustrante, possivelmente ser-nos-á benéfico, refrescante e incentivador tomarmos as rédeas dela mesma, decidirmos decidir e escolher de entre todas a agruras, as que nos mostraram caminhos, lições e o quanto estivemos errados tantas vezes.
Façamos de hoje um primeiro dia do resto das nossas vidas; um dia seguinte ao da catástrofe; um dia de bonança pós tempestade; esforcemo-nos sem qualquer esforço para recolhermos os "cacos", nossos e os dos nossos vizinhos, colocá-los no local nas vivências vividas, limpar o que sobra e reconstruir.
Não percamos a oportunidade de sermos uma peça de um puzzle melhor e mais bonito, não deixemos que se perca mais este mundo num fim mesquinho e desperdiçado. Se eventualmente alguma coisa não tiver corrido como bem desejávamos, daqui a vinte e quatro horas começará um novo mundo como tem acontecido nos últimos cento e cinquenta milhões de anos.
 
© Mário Rodrigues - 2012

quinta-feira, 7 de junho de 2012

DEUS

"A religião do futuro será cósmica e transcenderá um Deus pessoal, evitando os dogmas e a teologia."
Albert Einstein

sexta-feira, 11 de maio de 2012

O sonho dos outros


Os sonhos dos outros são pinturas de pastel ocre que com desprezo chegam aos nossos olhos. Os sonhos dos outros são dores de ânsia liberta num brado de felicidade tentada. Os sonhos dos outros são menores que os meus. Os sonhos dos outros são incoerências. Os sonhos dos outros são loucuras e devaneios despropositados e megalómanos. Os sonhos dos outros são estúpidos e despropositados…
Os meus sim! Os meus são sonhos inteligentes! São tudo o que falta à humanidade realizar. Os meus sonhos são inequívocos e utópicos.
Vejo numa avalanche de centelhas “brun” mãos agitadas num frenesim esquizofrénico tentando segurar uma felicidade sonhada de desconstruir a dor e qual puzzle reconstruida em sonhos dos outros.
Os sonhos dos outros podem e devem ser como os meus; ou o contrario… e devíamos todos sonhar que a vida é um sonho tido a cada noite para realizar a cada manhã…

Dedicado a Bernardo Sassetti

© Mário Rodrigues - 2012

domingo, 15 de janeiro de 2012

Psiquiatria...


Nas sociedades pré-históricas, primitivas e nos inícios das civilizações, as doenças mentais eram de origem divina ou mágica. Os terapeutas eram os feiticeiros e os sacerdotes. Os tratamentos compreendiam terapias físicas.

Com os gregos e as escolas de orientação filosófica e psicológica, somática e mistas, as coisas modificaram-se um pouco. Hipócrates em 450 a.C.-355 a.C. desenvolve a teoria dos humores e considera a doença mental como uma doença somática ou seja do corpo. As terapias utilizadas eram os banhos, as dietas, purgantes, vomitórios (produtos que induziam o vómito) e sangrias. A teoria doas humores baseava-se nos quatro humores existentes no organismo pela própria natureza do homem: sangue, fleuma, bílis amarela e atrabílis, representando terra, ar, fogo e água tendo como consequência a demência, o furor maníaco, a melancolia e a cólera.

Por que razão venho eu agora com isto?

Porque vai voltar a ser preciso saber estas coisas!...

© Mário Rodrigues - 2012

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